"Jasmins", aborda temas como a velhice,
a senilidade e o desamparo.
O tema da terceira idade abordado em um livro que tem como cenário principal uma casa de repouso administrada por pretensos filantropos, mas que, na verdade, nem sempre se mostram assim, tão sensíveis ao que na prática acontece ali, no dia a dia. Este é, de forma sintética, o norte do livro "Jasmins" (176 páginas, R$ 44,90), de Claudia Nina, que aportou recentemente nas prateleiras das livrarias, com a chancela da editora Maralto....
'Benedita' surpreende pela simplicidade e consegue ser, ao mesmo tempo, delicado e forte
...A autora chama a atenção para uma realidade que não pede licença para se estabelecer e que não encontra a devida contrapartida dos agentes envolvidos. O texto mostra um universo contraditório: falta ação e sobram problemas à medida que parcela crescente de idosos se faz presente entre nós...
Romance de Claudia Nina "Jasmins" aborda o abandono na terceira idade
Livro retrata a vida numa clínica de repouso onde a solidão agride, sem distinção, pacientes e funcionários...
“Jasmins”, de Claudia Nina: como abordar o desprezo e abandono na velhice?
Jasmins (176 p., R$ 44,90), da escritora Claudia Nina, é uma obra lançada pela Editora Maralto, que pertence ao grupo Arco Educação, e aborda a terceira idade sob o prisma de uma casa de repouso administrada por pretensos filantropos, nem sempre sensíveis ao duro cotidiano do local...
Vínculos afetivos são fator importante contra desamparo na velhice
“Depósito”: o modo como uma casa de repouso para idosos é chamada em um novo livro de ficção pretende denunciar as incongruências de nossa relação com a velhice e com os idosos ao nosso redor. Em Jasmins, publicado pela editora Maralto, Claudia Nina retrata a dura relação entra a cuidadora Yasmin e a idosa Wanda, num momento da história em que o fenômeno da longevidade interpela a nossa atenção à população idosa.
Claudia Nina lança o sensível e tocante 'Benedita'
A história de "Benedita" (editora Dialogar), mais recente livro da escritora, crítica literária e jornalista Claudia Nina, despontou ao fim do que ela mesma diz ter sido um longo processo: "Consumiu) aproximadamente, seis anos", revela. A narrativa, conta, emergiu a partir do momento em que escutou, de uma pessoa muito próxima da família, a seguinte frase: "A gente até que não era triste, só não tinha o que comer”. O sentido contido ali, entende ela, atuou como uma espécie de condão, "que me levou à criação da narrativa, pouco a pouco".
Ambientado no sertão, “Benedita” acompanha a personagem-título em uma dura jornada para tentar escapar da miséria
De acordo com Godofredo de Oliveira Neto, que assina o texto de orelha, o livro traz uma “renovada força dramática”. “Ela deixa a paisagem aquática do romance de 2014 [Paisagem de porcelana] e penetra em um árido povoado não identificado do Nordeste, onde mora a protagonista e sua família miserável e faminta”, resume o autor catarinense.